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Audiba Jingle

Preconceito pode agravar casos de perda auditiva: entenda como e por quê

Pessoa usando aparelho auditivo.

A perda auditiva, quando tratada com o acompanhamento adequado, pode ser controlada e até estabilizada com o uso de aparelhos auditivos modernos. No entanto, o preconceito e o medo de julgamentos ainda são grandes barreiras que impedem muitas pessoas de iniciarem o tratamento.

Apesar dos avanços tecnológicos, ainda existe o estigma de que o aparelho auditivo é sinônimo de velhice, limitação ou vergonha. Essa visão distorcida faz com que muitas pessoas, mesmo com laudos indicando perda auditiva, evitem procurar ajuda ou se recusem a usar o dispositivo.

O resultado é o agravamento da condição e, em alguns casos, a perda auditiva torna-se mais severa — algo que poderia ter sido evitado com um diagnóstico precoce e o início do uso do aparelho.

O incentivo da família faz diferença

Em grande parte dos atendimentos na Audiba, o primeiro passo só é dado porque algum familiar insistiu na avaliação auditiva. “A vergonha ainda impede muitas pessoas de procurar ajuda por conta própria”, afirma a fonoaudióloga Marcia Bonetti.

Ela explica que os familiares têm papel essencial tanto na aceitação do diagnóstico quanto no incentivo ao uso do aparelho. “Muitas vezes o paciente nos procura porque o cônjuge ou um filho percebeu que ele estava deixando de ouvir bem. E essa é uma porta de entrada para o cuidado.”

Aparelhos modernos e quase invisíveis

Um dos principais mitos que ainda gera resistência é o de que os aparelhos auditivos são grandes e chamativos. Mas a realidade mudou muito. Hoje, há modelos praticamente invisíveis, com tecnologia avançada e conforto no uso diário.

Alguns modelos se encaixam discretamente atrás da orelha ou ficam totalmente dentro do canal auditivo. Esteticamente, são comparáveis aos pontos eletrônicos usados por apresentadores de televisão — imperceptíveis ao público.

Segundo Marcia, o primeiro contato visual com o aparelho moderno costuma surpreender: “A maioria das pessoas se espanta e diz ‘nossa, é muito menor do que eu imaginava’. Isso ajuda bastante na aceitação.”

Negar o tratamento pode tornar a perda irreversível

Além do desconforto social, o maior risco de não tratar a perda auditiva é o comprometimento neurológico. Quando o cérebro deixa de receber estímulos sonoros, o córtex auditivo pode perder a capacidade de identificar e interpretar sons, mesmo que o aparelho seja usado mais tarde.

Por isso, iniciar o uso do aparelho ainda nos estágios iniciais da perda é essencial. “Quanto antes o paciente começar o tratamento, melhores serão os resultados. É como um antibiótico: às vezes causa desconforto no início, mas evita um problema muito maior”, reforça Marcia.

Mesmo pacientes jovens, que relutam por acharem que o aparelho é coisa de idoso, devem ser orientados sobre a importância da prevenção. “Perder a audição aos 30 anos não é normal, mas pode acontecer. E o tratamento precoce é a única forma de garantir qualidade de vida no futuro.”

Perguntas Frequentes

O preconceito pode agravar a perda auditiva?

Sim. Quando o paciente evita o uso do aparelho auditivo por vergonha ou medo de julgamento, a perda pode evoluir para um estágio irreversível.

Os aparelhos auditivos atuais são discretos?

Sim. Existem modelos modernos, pequenos e altamente tecnológicos, que se adaptam a diferentes graus de perda auditiva e são quase invisíveis.

Negar o uso do aparelho prejudica o cérebro?

Sim. A ausência de estímulos sonoros pode reduzir a capacidade do cérebro de processar sons, comprometendo definitivamente a percepção auditiva.

Quer superar o preconceito e cuidar da sua audição com segurança e discrição? A Audiba oferece avaliação auditiva gratuita, aparelhos modernos e acompanhamento completo. Entre em contato e conheça as opções ideais para o seu perfil auditivo.

Texto adaptado com base em conteúdo originalmente publicado no portal afinamenina.com.br.