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Audiba Jingle

PRÓTESE AUDITIVA: SAIBA PORQUE MESMO EM CASOS DE SURDEZ PROFUNDA É NECESSÁRIO UTILIZA-LA

Artigo originalmente publicado em RicMais TV. 

 

De acordo com especialistas, apesar de raros, existem casos de surdez severa profunda que podem ser revertidos pelo uso da prótese auditiva.

 

Em 2020, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil sofrem com algum problema relacionado à surdez. Desse total, cerca de 2,7 milhões não conseguem ouvir absolutamente nada.

Apesar de tais dados preocupantes, a surdez severa profunda pode ser revertida, mesmo as chances sendo bem pequenas, mas para isso é necessário o uso continuo das próteses auditivas.

Conforme a especialista Marcia Bonetti, o cérebro precisa de estímulos sonoros para identificar os diversos tipos de sons conduzidos pelo ouvido. Em caso de surdez mais grave, ainda que a capacidade de identificá-los não exista mais, com uma condição mínima de recepção de som, é possível oferecer ao paciente ao menos a possibilidade de ouvir sons de alerta.

“Esse paciente precisa seguir com sua vida e certamente vai precisar, por exemplo, atravessar a rua. E com esse aparelho, vai poder ouvir uma buzina ou algum ruído que o impeça de sofrer um acidente”, explica Marcia Bonetti, fonoaudióloga e responsável técnica da Audiba.

 

A tecnologia empregada atualmente em aparelhos auditivos já permite que casos de surdez severa profunda sejam atendidos para permitir à pessoa que enfrenta o problema seguir recebendo estímulos sonoros, ainda que não seja mais capaz de entender exatamente o significado do que está recebendo.

Prevenção é o melhor caminho

Em casos em que o problema não é de nascença, é preciso agir de forma preventiva, o que significa ficar atento aos primeiros sinais da perda de audição.

“Quanto mais o paciente demorar para procurar ajuda de um profissional para fazer a adaptação a um aparelho auditivo, mais difícil essa adaptação se torna”

O ouvido é um condutor sonoro. Ele faz a captação dos sons para que o cérebro processe e identifique essas informações. Deixar o problema evoluir significa também deixar de mandar estímulos sonoros para o córtex cerebral responsável pela audição.

O que faz com que o órgão pare de processar e codificar as informações. Como resultado, é possível até ouvir sons, mas começa a ficar mais difícil identifica-los, entender exatamente o que está sendo dito ou o que chega através dos ouvidos.

“É como ir à academia, quanto mais você se exercita, mais músculos ganha. Quanto mais som eu mandar para o cérebro, maiores as possibilidades de que ele os identifique”, compara Marcia.