Texto originalmente publicado no portal Mirian Gasparin.
A Audiba, empresa paranaense de aparelhos auditivos, passa a oferecer o serviço de aluguel de aparelhos auditivos. A ideia é oferecer uma possibilidade mais econômica a quem precisa de uma prótese, ao mesmo tempo que usa esse período de locação para se adaptar ao aparelho. Pelo programa, o paciente vai poder utilizar o equipamento por seis meses, com renovação automática pelo mesmo período. A iniciativa é inédita na Região Sul do país.
Além de pagar no aluguel um valor mensal quase 70% mais baixo do que a parcela cobrada em uma aquisição, caso opte pela compra após o período de testes, ele terá direito a 50% do valor já investido.
“Essa é uma maneira de oferecer ao paciente que fez o teste e que precisa do aparelho, mas que no momento procura fazer algum tipo de economia. Assim ele consegue fazer o tratamento adequado para o problema, evitando o agravamento da doença”, destaca Marcia Bonetti, fonoaudióloga e responsável técnica da Audiba.
Serviços
Os aparelhos ofertados para locação são das linhas essencial e intermediária, que contam com tecnologia suficiente para atender pacientes com perdas de audição nos níveis leve, moderado e severo.
Todos os serviços oferecidos pela Audiba aos pacientes que fazem a aquisição de aparelhos auditivos – auxílio na adaptação, plantão de dúvidas e manutenção – estão disponíveis também a quem optar pelo aluguel. Isso inclui também o atendimento residencial, dirigido a pacientes com alguma dificuldade de locomoção. As visitas, realizadas com hora marcada, são realizadas por uma fonoaudióloga respeitando todos os protocolos de segurança em virtude da pandemia do novo coronavírus. Os usuários podem também se comunicar com a empresa pelo WhatsApp.
O serviço já é ofertado em todas as unidades da Audiba. A empresa conta atualmente com unidades em Curitiba, no bairro do Portão, e também em Campo Largo e Araucária, na região metropolitana.
Qualidade de vida
A surdez mal administrada tem poder de reduzir drasticamente a qualidade de vida do paciente. O medo do constrangimento de não ouvir o que alguém fala ou de não ser compreendido faz com que muitos que enfrentam o problema se isolem da família e amigos. A dificuldade de ouvir pode encerrar também a possibilidade de conversas ao telefone, ou mesmo de ouvir o rádio e assistir televisão. O isolamento tem potencial de desencadear outros problemas, como a baixa autoestima e a depressão.
Se não identificada no início e tratada da maneira adequada, a surdez pode trazer consequências negativas ao cérebro. Sem receber o estímulo de forma correta, o córtex auditivo pode, com o tempo, perder a capacidade de processar sons. Já se o tratamento por meio de aparelhos auditivos for feito no início do problema, é possível conter a perda da audição.